viernes, 30 de septiembre de 2011

Contra Heresias-a obra de Ireneu e não a obra de Epifânio, "Adversus haereses".

Sobre a Detecção e Derrota da Assim Chamada Gnosis (em grego: ἔλεγχος και άνατροπή της ψευδωνύμου γνώσεως), frequentemente chamado de Contra Heresias (Latim:Adversus haereses, em grego: κατὰ αἱρέσεων), é um trabalho em 5 volumes escrito por Ireneu de Lyon no século II dC. Por conta de sua afirmação de que Eleutério era então o bispo de Roma, o trabalho é normalmente datado em 180 dC[1]. Apenas fragmentos do original em Grego sobreviveram[a], mas uma cópia completa de uma tradução para o Latim em madeira, feita logo após a publicação do original Grego. Os livros IV e V também sobreviveram numa tradução literal para o Armênio[2].
      No texto, Ireneu identifica e transcreve diversas escolas do Gnosticismo e contrasta suas crenças com as que ele chama de Cristianismo católico ortodoxo. O objetivo de Contra Heresias era refutar os ensinamentos de vários grupos Gnósticos.
      Existem diversas teorias sobre por que Ireneu escreveu o livro. Aparentemente, alguns comerciantes Gregos começaram uma campanha de discursos elogiando a busca da "Gnosis" durante o período em que Ireneu foi bispo. Outra popular teoria afirma que um grupo de Gnósticos conhecidos como Valentinianos permaneceram no seio da Igreja primitiva, participando das celebrações regulares, apesar de suas idéias radicalmente diferentes. Dizia-se também que os Gnósticos se encontravam secretamente, à parte das atividades regulares da Igreja, para discutir o "conhecimento secreto" e as escrituras que o suporta. Como bispo, Ireneu se sentiu obrigado a manter os Valentinianos sob vigilância e resguardar a Igreja deles. Para cumprir esta obrigação, Ireneu se educou e se informou sobre as doutrinas e tradições Gnósticas[3], o que o levou eventualmente a compilar este tratado.

Parece contudo que a principal razão para Ireneu empreender este tratado foi que ele sentiu que os Cristãos, principalmente das províncias romanas da Ásia e Frígia, precisavam de sua proteção contra os Gnósticos, pois eles não tinham muitos bispos para supervisionar e ajudar a manter problemas como este sob controle (provavelmente apenas um bispo era designado para um conjunto de comunidades)[4]. Logo, por causa da distância entre Ireneu (que estava na província ocidental Romana da Gália, em Lugdunum) e a comunidade cristã ortodoxa da Ásia, ele concluiu que escrever este tratado seria a melhor forma de dar-lhes orientação.

        Até a descoberta da Biblioteca de Nag Hammadi em 1945, Contra Heresias era a melhor descrição do Gnosticismo como era no tempo do Cristianismo primitivo.

Principais argumentos
Trindade
Trindade, de Sandro Botticelli

Ireneu se refere ao Verbo como o "Filho" que, segundo ele, "esteve sempre com o Pai", o que não necessariamente se opõe à visão Unitarista de Deus. Ireneu afirma que "O Pai está sobre todas as coisas" seguindo a frase de Cristo: Pois o Pai é maior do que Eu sou (João 14:28). "O Pai, portanto, foi declarado distinto pelo nosso Senhor no que diz respeito ao conhecimento"[5]. Em seguinda, ele deixa mais claro: "O Pai está verdadeiramente sobre todos e Ele é a Cabeça de Cristo;mas o Verbo atravessa todas as coisas e É a Cabeça da Igreja"[6]. De qualquer maneira, seus escritos foram citados por outros como provas de que os cristãos primitivos tinham uma visão "Binitária" (em contaste aos Unitários) ou Trinitárias, pois disse ele "...Não existe outro chamado Deus nas Escrituras exceto o Pai de tudo, e o Filho, e aqueles que aceitam"[7]. Porém isto também pode ser entendido como as igrejas ensinando que Cristo e o Espírito Santo procedem somente do Pai, como é evidente nos ensinamentos de Ireneu sobre o Espírito Santo no mesmo trabalho[8]. Estes ensinamentos foram depois enfatizados pelos teólogos Orientais utilizando as palavras de Ireneu: "O Espírito Santo e o Cristo sendo as mãos do Deus Pai, alcançando do infinito até o finito"[7].

Idade de Jesus
No Livro II, capítulo 22 do tratado, Ireneu afirma que o ministério de Jesus iniciou com o seu batismo, com 30 anos de idade, até pelo menos os 40 anos:

Do quadragésimo ao quinquagésimo ano, o homem começa a declinar em direção à velhice, que o nosso Senhor tinha quando Ele ainda exercia o cargo de Professor, como testemunham os Evangelhos e todos os anciãos; aqueles que eram familiares com João na Ásia, o discípulo do Senhor, (afirmando) que João lhes passou esta informação. E ele permaneceu com eles até os tempos de Trajano. Alguns deles, não viram somente João, mas outros apóstolos também, e ouviram o mesmo relato e são testemunhas [validade do] relato. Em quem devemos acreditar?[9]
Ireneu, Adversus Haereses

Argumentos contra esta afirmação apontaram para a seção 3 do mesmo capítulo, que fala de um ministério de três anos, iniciando aos 30 anos:

Mas é um assunto de grande admiração como pode ter acontecido que, enquanto afirmando que encontraram os mistérios de Deus, eles não examinaram os Evangelhos para certificar quantas vezes após o Seu batismo o Senhor viajou, na época da Páscoa Judaica, para Jerusalém, de acordo com as práticas dos Judeus de todas as terras, de todos os anos se reunirem neste período em Jerusalém e lá celebrar a festa da Páscoa[10].
Ireneu, Adversus Haereses

Esta mesma seção prossegue contando as três vezes em que Jesus esteve em Jerusalém após o seu batismo e termina assim: "...Ele ceiou a Páscoa lá e sofreu no dia seguinte".


Citações da Bíblia
Ireneu cita livremente da maior parte do Cânone do Novo Testamento, mas também dos trabalhos não cânonicos I Clemente e o Pastor de Hermas. Porém, ele não faz nenhuma referência a Epístola a Filémon, II Pedro, III João e nem à Epístola de Tiago - quatro das menores epístolas.[11]

"Ora digo isto, irmãos, que a carne e o sangue não podem herdar o
reino dos céus, nem a corrupção herdar a incorrupção"
I Coríntios 15:50

Mark Jeffrey Olson diz que I Coríntios 15:50 é citado muito mais do que qualquer outro versículo das cartas paulinas em Contra Heresias. Ele escreve que a razão disto é que Ireneu "acreditava que este versículo seria a chave da batalha entre a exegética sobre Paulo sendo travada entre os Gnósticos Valentinianos e os Cristãos Católicos". Tanto Ireneu quanto os Valentinianos usavam este verso para tentar provar sua direta relação com o Apóstolo Paulo. Os dois lados discordavam totalmente na suas avaliações a respeito do mundo material e ambos procuravam mostrar que a sua posição representava a de Paulo. Olson afirma também que de acordo com Ireneu, este importante versículo era utilizado pelos Gnósticos para mostrar que "o trabalho de Deus não será salvo", o que estava em conformidade com suas crenças de que o mundo material era maligno.[12][13]
Os Gnósticos Valentinianos acreditavam que Cristo e Jesus eram dois entes distintos temporariamente unidos (veja Docetismo). Eles também aderiam à crença de que antes da Crucificação, Jesus deixou seu corpo. Assim, eles acreditavam que Jesus não tinha realmente um corpo físico e portanto não teria tido uma ressurreição física, mas uma espiritual. A interpretação correta, segundo Ireneu seria utilizar "carne e sangue" neste versículo para se referir aos "iníquos que não herdarão o reino por causa das suas obras malignas da carne"[13].

Referências


  1. Wikisource-logo.svg "Ante-Nicene Fathers", Volume 1, Introductory Note to Irenaeus Against Heresies, em inglês.
  2. Wikisource-logo.svg "St. Irenaeus" na edição de 1913 da Catholic Encyclopedia (em inglês)., uma publicação agora em domínio público.
  3. Vallée, Gérard. A study in anti-Gnostic polemics: Irenaeus, Hippolytus, and Epiphanius (em inglês). Waterloo, Ontario, Canadá: Wilfrid Laurier University Press, 1981. ISBN 0-919812-14-7, página 9
  4. Grant, Robert McQueen. Irenaeus of Lyons. Nova Iorque: Routledge, 1997. ISBN 0-415-11838-7, página 6
  5. Ireneu. Adversus Haereses (em inglês). [S.l.: s.n.]. vol. II.23.
  6. Ireneu. Adversus Haereses (em inglês). [S.l.: s.n.]. vol. V.18.
  7. a b Ireneu. Adversus Haereses (em inglês). [S.l.: s.n.]. vol. IV Prefácio.
  8. Ireneu. Adversus Haereses (em inglês). [S.l.: s.n.]. vol. III.6 Prefácio.
  9. Ireneu. Adversus Haereses (em inglês). [S.l.: s.n.]. vol. II, XXII.5.
  10. Ireneu. Adversus Haereses (em inglês). [S.l.: s.n.]. vol. II, XXII.3.
  11. Davis, Glenn (2008). Irenaeus of Lyons (em inglês). The Development of the Canon of the New Testament.
  12. Ireneu. Adversus Haereses (em inglês). [S.l.: s.n.]. vol. V.9.
  13. a b Olson, Mark Jeffrey. Irenaeus, the Valentinian Gnostics, and the Kingdom of God (A.H. Book V): The Debate about 1 Corinthians 15:50 (em inglês). Lewiston, Nova Iorque: Mellen Biblical Press, 1992. ISBN 0-7734-2352-4, páginas 11–14

São Jerônimo - San Jerónimo

Jerónimo de Strídon

 
São Jerónimo / Jerônimo
Domenico Ghirlandaio - St Jerome in his study.jpg
São Jerônimo, por Domenico Ghirlandaio
Padre latino, Apologista,
Confessor e Doutor da Igreja
Nascimento c. 347 em Strídon, fronteira entre a Dalmácia e a Panónia
Morte 420 em Belém, Judeia
Veneração por Igreja Católica, Igreja Ortodoxa, Comunhão Anglicana, Igreja Luterana, Ortodoxia Oriental
Principal templo Basílica de Santa Maria Maior, Roma, Itália
Festa litúrgica 30 de Setembro (cristianismo ocidental)
15 de Junho (cristianismo oriental)
Atribuições Leão, cruz, caveira, trombeta, coruja, livros
Padroeiro: Arqueólogos, arquivistas, estudiosos da Bíblia, bibliotecários, enciclopedistas, estudantes, tradutores
São Jerónimo (português europeu) ou Jerônimo (português brasileiro) (Strídon, c. 347 - Belém, 30 de Setembro de 420), nascido Eusébio Sofrónio (Sofrônio) Jerónimo (em latim: Eusebius Sophronius Hieronymus; em grego: Εὐσέβιος Σωφρόνιος Ἱερώνυμος) foi um padre e apologista cristão ilírio.[1] É conhecido sobretudo como tradutor da Bíblia do grego antigo e do hebraico para o latim. É o padroeiro dos bibliotecários e dos tradutores, e patrono das secretárias (inclusive ambos comemorados no dia 30 de setembro).
A edição de São Jerónimo, a Vulgata, é ainda o texto bíblico oficial da Igreja Católica Romana, que o reconhece como Padre da Igreja (um dos fundadores do dogma católico) e ainda doutor da Igreja. Nasceu em Strídon, na fronteira entre a Panónia e a Dalmácia (motivo pelo qual também é chamado de Jerónimo de Strídon), no segundo quarto do século IV e faleceu perto de Belém, em sua cela, próximo à gruta da Natividade.
A Vulgata foi publicada cerca de 400 d.C., poucos anos depois de Teodósio I ter feito do cristianismo a religião oficial do Império Romano (391).
É reconhecido pela Igreja Católica como santo e Doutor da Igreja, e como santo pela Igreja Ortodoxa Oriental, onde é conhecido como São Jerônimo de Stridonium ou Abençoado Jerônimo.

 

Versões do nome

Jerónimo é um nome partilhado através das línguas europeias de formas notavelmente pouco intuitivas: latim e alemão Hieronymus, inglês Jerome, francês Jérôme, neerlandês Jeroen, italiano Girolamo, castelhano e português Jerónimo, galego Xerome.

  Biografia

São Jerónimo no deserto por Leonardo da Vinci, 1480.
 
Dele disse o Papa Bento XVI: A preparação literária e a ampla erudição permitiram que Jerónimo fizesse a revisão e a tradução de muitos textos bíblicos: um precioso trabalho para a Igreja latina e para a cultura ocidental. Com base nos textos originais em grego e em hebraico e graças ao confronto com versões anteriores, ele realizou a revisão dos quatro Evangelhos em língua latina, depois o Saltério e grande parte do Antigo Testamento. Tendo em conta o original hebraico e grego, a Septuaginta, a versão grega clássica do Antigo Testamento que remontava ao tempo pré-cristão, e as precedentes versões latinas, Jerónimo, com a ajuda de outros colaboradores, pôde oferecer uma tradução melhor: ela constitui a chamada "Vulgata", o texto "oficial" da Igreja latina, que foi reconhecido como tal pelo Concílio de Trento e que, depois da recente revisão, permanece o texto "oficial" da Igreja de língua latina.
     É interessante ressaltar os critérios aos quais o grande biblista se ateve na sua obra de tradutor. Revela-o ele mesmo quando afirma respeitar até a ordem das palavras das Sagradas Escrituras, porque nelas, diz, "até a ordem das palavras é um mistério" (Ep. 57, 5), isto é, uma revelação. Reafirma ainda a necessidade de recorrer aos textos originários: "Quando surge um debate entre os Latinos sobre o Novo Testamento, para as relações discordantes dos manuscritos, recorremos ao original, isto é, ao texto grego, no qual foi escrito o Novo Pacto. Do mesmo modo para o Antigo Testamento, se existem divergências entre os textos gregos e latinos, apelamos ao texto original, o hebraico; assim tudo o que brota da nascente, podemo-lo encontrar nos ribeiros" (Ep. 106, 2).(Audiência geral, Roma, em 7 de novembro de 2007).

  Crítica

"Jerónimo de Strídon" por Albrecht Dürer, 1521 (Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa)
 
Os críticos da tradução da Vulgata, apoiam-se neste trecho para afirmar que Jerônimo teria adulterado o seu conteúdo na tradução do texto grego para o latino: "Obrigas-me fazer de uma Obra antiga uma nova… da parte de quem deve por todos ser julgado, julgar ele mesmo os outros, querer mudar a língua de um velho e conduzir à infância o mundo já envelhecido. Qual, de fato, o douto e mesmo o indouto que, desde que tiver nas mãos um exemplar, depois de o haver percorrido apenas uma vez, vendo que se acha em desacordo com o que está habituado a ler, não se ponha imediatamente a clamar que eu sou um sacrílego, um falsário, porque terei tido a audácia de acrescentar, substituir, corrigir alguma coisa nos antigos livros? (Meclamitans esse sacrilegum qui audeam aliquid in verteribus libris addere, mutare, corrigere). Um duplo motivo me consola desta acusação. O primeiro é que vós, que sois o soberano pontífice, me ordenais que o faça; o segundo é que a verdade não poderia existir em coisas que divergem, mesmo quando tivessem elas por si a aprovação dos maus". (Obras de São Jerônimo, edição dos Beneditinos, 1693, t. It. Col. 1425).
     Esta crítica, porém, parte do pressuposto errado de que o fazer "uma nova obra" é "corromper" uma existente. Jerónimo, tal como ele garante parágrafos adiante, apenas se refere à dificuldade de traduzir para latim os textos ao ter que manter, simultaneamente, o seu sentido original mediante uma tradução literal dos mesmos.

Espanhol
(340 – 420) La mejor apología que podemos hacer de San Jerónimo son las palabras que el Papa Benedicto XV le dedica en la Encíclica «Spíritus Paráclitus»: «el máximo doctor que dio el cielo, para interpretar la Divina Escritura». Nace alrededor del los años 330 en Estridón, una ciudad de Dalmacia.


Educado en Roma con los mejores maestros de la época, pronto destaca por su gran inteligencia. Siendo catecúmeno, se deja arrastrar en alguna ocasión por las malas influencias del ambiente, mas movido por la gracia, al terminar sus estudios, recibe el Bautismo. Renuncia a los caminos de gloria humana que le brindaba su dominio de los clásicos latinos y se entrega al estudio de la Palabra divina y a una vida de intenso ascetismo.


Después de una etapa viajera se traslada al desierto de Calcis. «Oh soledad dichosa, exclama, si tu padre para detenerte se tiende en el umbral de tu puerta, pasa por encima de él» (Carta a Heliodoro). Allí el santo anacoreta, entregado de lleno a la oración y el ayuno, se ve envuelto en un mar de tentaciones. Pero sale triunfante de ellas y con la virtudes más acrisolada, «...porque fiel es Dios que no permite que seamos tentados sobre nuestras fuerzas» (1 Cor. 10, 13).


Poco más de treinta años contaría San Jerónimo cuando se ordena sacerdote. Hacia el año 382, invitado por el Papa San Dámaso, se traslada a Roma donde llegó a ser nombrado secretario del Sumo Pontífice. Aureolado por el brillo de su santidad y ciencia, se le consulta siempre como defensor de la fe. Por orden del Papa emprende su obra cumbre: la traducción de los Sagrados Libros, que con el nombre de VULGATA, adoptó oficialmente la Iglesia. Hasta que se extinga su vida jamás dejará el estudio de la Sagradas Escrituras.


La Orden Jerónima Merced a su influencia saludable, algunas damas de la nobleza dejarán el mundo para llevar vida escondida en Cristo. Muerto el Pontífice, se levantan tal serie de calumnias contra San Jerónimo que, pese a ser probada su inocencia, decide abandonar Roma. «Doy gracias a Dios, decía, porque me ha juzgado digno de que el mundo me odie».


Tras recorrer los Santos lugares, se establece en la gruta de Belén, donde se le unen muchos discípulos y son fundados varios monasterios femeninos por su dirigida Santa Paula, y uno masculino dirigido por el mismo doctor.


Junto a sus trabajos bíblicos, fue inagotable sus labor en defensa del dogma ante la multitud de herejías reinantes..Tras muchos sufrimientos murió el 30 de septiembre del año 420. «Amad la ciencia de la Escritura y no amareis los vicios de la carne», repetía San Jerónimo, «...Ignorar las Escrituras es ignorar a Cristo».

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Início das inscrições: 29/09/2011

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martes, 27 de septiembre de 2011

Como “convalidar” um Curso de Teologia.

 

Muitos que fizeram Curso de Teologia em seminários perguntam se seria possível receber um título de Curso Superior com validade civil, aprovado pelo MEC. Entrevistamos o Pe. João Carlos Almeida (Pe. Joãozinho, scj), Diretor Geral da Faculdade Dehoniana, em Taubaté e Avaliador Institucional do MEC, para entender se isto é possível e quais seriam os caminhos legais.

FD: Pe. João, existe alguma esperança para alguém que possui um certificado de teologia e precisaria de um diploma válido pelo MEC?
Sim. A situação civil dos Cursos de Teologia mudou completamente a partir do Parecer 241/1999 do Conselho Nacional de Educação que admitiu que estes cursos tivessem reconhecimento civil. A partir daí inúmeras faculdades receberam o credenciamento, cursos de teologia foram autorizados e depois reconhecidos. Na Faculdade Dehoniana nosso curso passou por todo este caminho e já emitimos os primeiros diplomas de Bacharel em Teologia, com validade civil. É um grande passo, pois estes alunos podem fazer um mestrado com reconhecimento civil e até receber bolsas dos orgãos de fomento da pesquisa como a CAPES e a FAPESP.

FD: Mas e aqueles que fizeram sua teologia em bons cursos, porém antes de 1999, ou em seminários que não são credenciados pelo MEC?
Este foi um grande debate que veio depois de 1999, principalmente porque com o reconhecimento da Teologia, caiu um decreto da década de 1960 que permitia “convalidar” diplomas de filosofia recebidos em cursos livres de seminários. Muitos que deixaram sua convalidação para amanhã se viram desprotegidos pela lei e ficaram apenas com um certificado sem valor de diploma. Com isso, fica impossível fazer mestrado ou mesmo validar uma pós-graduação feita no exterior. Existem muitos doutores em teologia que do ponto de vista civil não têm mais do que o Ensino Médio.

FD: E qual foi a solução encontrada?
Somente em 2004 o Conselho Nacional de Educação emitiu o Parecer 0063 que foi homologado pelo Ministro da Educação no mesmo ano e passou a ter força de lei. Este Parecer é a solução para quem fez seu curso de teologia em seminário.

FD: E quais são as condições?
O parecer diz que o curso livre cursado deveria ter pelo menos 1.600 horas/aula. O aluno deve possuir um certificado de conclusão, histórico escolar e conteúdo programático. Com esta documentação em mãos ele deve procurar uma faculdade com curso de teologia reconhecido e “Programa de Aproveitamento dos Estudos feitos em Cursos Livres de Teologia”, impropriamente chamado de “Convalidação”. Nosso curso de teologia da Dehoniana foi reconhecido e tivemos o número de vagas aumentado para poder atender à demanda de “convalidandos”.

FD: Basta levar a documentação e já sai com o diploma?
Não é tão simples. Não estamos falando de um carimbo em um diploma de curso livre. Na verdade o MEC permite que a nossa faculdade aproveite 80% dos estudos feitos no Curso Livre. Isso corresponde a três anos do nosso curso de Teologia. Os outros 20% devem ser cursados em nosso programa.

FD: Mas isso não se tornaria inviável para quem mora longe?
Justamente. O Parecer 0063 pensou nisso também. Ele afirma que em virtude do pequeno número de cursos de teologia reconhecidos, fica permitido que esses 20% sejam cursados a distância, via Internet. Este ano formaremos a primeira turma de convalidandos. São padres, leigos e leigas, pastores, religiosos e religiosas de todo o Brasil que completam os seus 20% do currículo e que, ao final, receberão um Diploma de Bacharel em Teologia, da Faculdade Dehoniana e registro na UNICAMP.

FD: Na prática, o que é preciso fazer?
Os interessados deverão procurar a nossa secretaria por telefone (12 3632-7830) ou por Internet (www.dehoniana.org.br e-mail: dehoniana@uol.com.br) Deverão fazer duas coisas. A primeira é inscrever-se para o vestibular, que será no dia 1º de dezembro. Esta é a porta de entrada normal para todos os que querem fazer um curso superior. No ato da inscrição deverão apresentar a documentação do curso livre, especialmente o histórico escolar e o certificado de conclusão. Com isso, nossa equipe terá condições de fazer um “diagnóstico” daquilo que o candidato já cursou e do que falta ainda cursar. Cada um receberá um “Plano Pessoal de Estudos” que será seu “mapa de convalidação”, como se fosse um “álbum de figurinhas” que ele vai completar até ter feito o currículo completo da Faculdade Dehoniana.

FD: Quanto tempo leva, mais ou menos?
A maioria de nossos convalidandos está precisando de um ano para completar este programa. Não é muito tempo. Existem no mínimo três encontros presenciais, principalmente para as provas.

FD: Agradecemos as informações. Gostaria de deixar alguma mensagem para os interessados?
Sim. Procure convalidar sua teologia hoje mesmo. Não deixe para amanhã. Não sabemos quanto tempo durará esta possibilidade legal. Porém, aquele que entrar no programa tem seus direitos garantidos. Veja o exemplo da filosofia. Um dia o decreto foi revogado e de lá para cá a convalidação não foi mais possível. Se você fez curso de teologia em seminário procure-nos hoje mesmo. Obrigado!


lunes, 26 de septiembre de 2011

Professor da UFPB profere palestra no SAPIC

Traduções da Bíblia Sagrada

      Iniciativa do Seminário Arquidiocesano da Paraíba (SAPIC) e do Departamento de Pós-graduação em Ciências das Religiões (UFPB)..
      A palestra com abordagem de Ciências Bíblicas terá como tema:              Traduções da Bíblia Sagrada”. Um dos focos será sobre projetos de tradução bíblica para línguas neolatinas. O convidado que discursará é o professor Dr. Fabricio Possebon. (Doutor em Letras pela UFPB e graduado e mestre pela USP, em Letras Clássicas). Atualmente é professor de graduação e pós-graduação em Ciências das Religiões/Centro de Educação da Universidade Federal da Paraíba.
     O organizador,  professor  Dr. Adilson Luiz Pereira de Oliveira, de Filologia Bíblica na UNICAP e professor de Língua Latina  do SAPIC, agradece a toda equipe de formação do Seminário e do Instituto na pessoa do Pe. Claudio Sartory ( reitor )..

                                                        Palestrante: Prof. Dr. Fabricio Possebon

Titulação: Doutorado em Letras pela Universidade Federal da Paraíba(2007).

Depto/Centro: CIêNCIAS DAS RELIGIõES/CENTRO DE EDUCAÇãO



Data:31/10/2011 (10:00 ás 11:30)

Local: Seminário Arquidiocesano da Paraíba ´IMACULADA CONCEIÇÃO´

Rua José Gonçalves Júnior S/N, Castelo Branco, João Pessoa –PB.

Contato: 083 - 3244-0200

Realização:Arquidiocese da Paraíba e Programa de Pós-graduação em Ciências das Religiões da UFPB.

jueves, 22 de septiembre de 2011

O curso de Grego Bíblico EaD (a distância) é via Internet

O objetivo proposto neste curso será o de mostrar a relevância do conhecimento da língua grega do Novo Testamento, koinê, para uma melhor exposição do mesmo, focando erros gramaticais e usuais que se cometem, ao tentarem uma correspondência entre uma língua tão antiga e peculiar da época com a nossa nos dias de hoje.

Requisitos básicos: possuir um computador com ferramentas básicas de edição e vizualização de textos, programa para execução de arquivos de áudio e vídeo, além de conexão com a Internet.

Duração: 1 ano letivo
Valor da mensalidade: R$50,00
Limite de 50 vagas
Inscrição: para inscrever-se no curso siga as instruções abaixo:
1º - preencha o formulário de inscrição clicando;
2º - aguarde o e-mail de confirmação;
3º - aguarde o e-mail que fornecerá seu nome de usuário e senha para acessar ao Portal EaD;
4º - Acesse o Portal EaD pelo menu ao lado, ou pelo símbolo também ao lado; digite os dados informados por e-mail e leia os manuais e informações de pagamento;

Módulos: Grego I – 48h/a + 20h/a de pesquisas

Grego II - 48h/a + 20h/a de pesquisas

Grego III - 48h/a + 20h/a de pesquisas

Grego IV - 48h/a + 20h/a de pesquisas Carga Horária Total: 272h/a

  Modalidade:O curso ocorrerá na modalidade EaD (educação a distância), utilizando como ferramentas básicas o computador e a Internet. Cada módulo será dividido em aproximadamente 8 temas, cada um trabalhado semanalmente. No ambiente virtual de aprendizagem (Portal EaD) serão disponibilizados os materiais e as atividades, além dos meios para comunicar-se com professores e/ou tutores. Para dinamizar ainda mais o curso, o aluno contará com ferramentas de bate-papo para interagir com o professor e colegas de turma em tempo real, fóruns, textos e vídeos.

Grego do Novo Testamento


Professor e coordenador: Adilson Luiz Pereira de Oliveira


O curso, com duração de quatro semestres, parte de uma introdução sobre a formação da língua grega do Novo Testamento. São apresentados aos alunos o alfabeto, a fonética, a acentuação, a pontuação e a morfologia da língua, examinando, para cada uma das categorias de palavras, as raízes, os temas, as desinências e as variações de gênero, número e caso, bem como, para os verbos, as vozes, os modos, os tempos e as conjugações. Gradualmente é introduzido o estudo da sintaxe e da estilística, fornecendo ao aluno as informações necessárias para fazer uma análise gramatical completa: os elementos da proposição e seus complementos, a divisão das orações e seus diversos tipos, a sintaxe dos casos, da concordância, dos pronomes, das vozes verbais, dos tempos e dos modos. Constantes exercícios de análise gramatical e de versão de textos mais complexos capacitarão os alunos para darem início à leitura do texto grego do Novo Testamento. Ao final do quarto semestre, o aluno deverá ser capaz de identificar os elementos fundamentais da língua grega do Novo Testamento que lhe possibilitem uma abordagem instrumental do texto bíblico com o auxílio de dicionário e gramática.





EMENTA


O curso se propõe a introduzir os acadêmicos no universo lingüístico e cultural da língua grega, para a redação dos livros do Novo Testamento. Nesta perspectiva, serão apresentados o alfabeto da língua grega, as noções de morfologia e sintaxe, a formação e a divisão silábica, a acentuação dos caracteres, os sinais de pontuação, os verbos e os tempos verbais, os substantivos, os adjetivos, as preposições e os pronomes. O curso também se propõe a iniciar os acadêmicos no exercício da leitura e da tradução de textos bíblicos neotestamentários escolhidos.





OBJETIVOS





a) Proporcionar ao acadêmico as noções básicas do grego do Novo Testamento;


b) Capacitar o acadêmico para ter acesso ao grego do Novo Testamento;


c) Fornecer instrumental de leitura, escrita e interpretação do grego do Novo Testamento como ferramenta importante para a exegese neotestamentária.





CONTEÚDO PROGRAMÁTICO





1. A língua grega


2. Alfabeto


3. Sílaba, acentuação e sinais de pontuação


4. Verbos I – Introdução


5. Verbos II – Presente do indicativo ativo, médio e passivo


6. Verbos III – Presente do subjuntivo ativo, médio e passivo


7. Verbos IV – Futuro do indicativo ativo e médio


8. Substantivos I – Introdução


9. Substantivos II – Segunda declinação (temas em -?)


10. Substantivos III – Primeira declinação (temas em -?)


11. Adjetivos I – Introdução


12. Adjetivos II – Adjetivos da primeira e segunda declinações


13. Preposições


14. Verbos V – Imperfeito do indicativo ativo, médio e passivo


Verbos defectivos


15. Verbos VI – Tempo aoristo – introdução


Segundo aoristo do indicativo e subjuntivo ativo e médio


16. Verbos VII – Primeiro aoristo do indicativo e subjuntivo ativo e médio


17. Verbos VIII – Primeiro aoristo do indicativo e subjuntivo passivo


Futuro do indicativo passivo


18. Pronomes I – Pessoais


19. Pronomes II – Demonstrativos


20. Substantivos IV – Terceira declinação (I)





BIBLIOGRAFIA BÁSICA





MURACHCO, Henrique. Língua grega: visão semântica, lógica, orgânica e funcional, v. 1. São Paulo: Discurso Editorial; Petrópolis: Vozes, 2001/2002. [2x]


MURACHCO, Henrique. Língua grega: visão semântica, lógica, orgânica e funcional, v. 2. São Paulo: Discurso Editorial; Petrópolis: Vozes, 2001/2002. [4x]


REGA, Lourenço Stelio. Noções do grego bíblico: gramática fundamental. São Paulo: Vida Nova, 2004.





BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR


 
FRIBERG, Barbara e FRIBERG, Timothy (edit.). O Novo Testamento Grego Analítico, 2 vols. São Paulo: Vida Nova, 1987. [1x]


GRINGRICH, f. Wilbur. Léxico do Novo Testamento Grego / Português. São Paulo: Vida Nova, 1986. [1x]


LASOR, William Sanford. Gramática sintática do grego do Novo Testamento. São Paulo: Vida Nova, 1986. [1x]


MALZONI, Cláudio Vianney. 25 lições de iniciação ao grego do Novo Testamento. São Paulo: Paulinas, 2010. [1x]


RIENECKER, Fritz; ROGER, Cleon. Chave lingüística do Novo Testamento Grego. São Paulo: Vida Nova, 1995. [1x]


RUSCONI, Carlo. Dicionário do Grego do Novo Testamento. São Paulo: Paulus, 2003. [1x]


SWETNAM, James. Gramática do Grego do Novo Testamento, vol I e II. São Paulo: Paulus, 2002.

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