A Igreja é Triunfante, Militante e Padecente (toda a Igreja)!
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INTERCESSÃO
1. Intercessão da Igreja
§
1678 Entre os sacramentais, ocupam lugar destacado as
bênçãos. Compreendem ao mesmo tempo o louvor a Deus por suas obras e seus dons e
a intercessão da Igreja, a fim de que os homens possam fazer uso dos dons de
Deus segundo o espírito do Evangelho.
2 Intercessão da Virgem Maria
§
969 "Esta maternidade de Maria na economia da graça
perdura ininterruptamente, a partir do consentimento que ela fielmente prestou
na anunciação, que sob a cruz resolutamente manteve, até a perpétua consumação
de todos os eleitos. Assunta aos céus, não abandonou este múnus salvífico, mas,
por sua múltipla intercessão, continua a alcançar-nos os dons da salvação
eterna. (...) Por isso, a bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob
os títulos de advogada, auxiliadora. protetora, medianeira."
§
1434 As múltiplas formas da penitência na vida cristã A
penitência interior do cristão pode ter expressões bem variadas. A escritura e
os padres insistem principalmente em três formas: o jejum, a oração e a esmola,
que exprimem a conversão com relação a si mesmo, a Deus e aos outros. Ao lado da
purificação radical operada pelo batismo ou pelo martírio, citam, como meio de
obter o perdão dos pecados, os esforços empreendidos para reconciliar-se com o
próximo, as lágrimas de penitência, a preocupação com a salvação do próximo, a
intercessão dos santos e a prática da caridade, "que cobre uma multidão de
pecados" (1Pd 4,8).
§
2156 O nome cristão O
sacramento do Batismo é conferido "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo"
(Mt 28,19). No Batismo, o nome do Senhor santifica o homem, e o cristão recebe
seu próprio nome na Igreja. Este pode ser o de um santo, isto é, de um discípulo
que viveu uma vida de fidelidade exemplar a seu Senhor. O "nome de Batismo" pode
também exprimir um mistério cristão ou uma virtude cristã. "Cuidem os pais, os
padrinhos e o pároco para que não se imponham nomes alheios ao senso
cristão."
§
2683 GUIAS PARA A ORAÇÃO Uma nuvem
de testemunhas As testemunhas que nos precederam no Reino, especialmente
as que a Igreja reconhece como "santos", participam da tradição viva da oração
pelo exemplo modelar de sua vida, pela transmissão de seus escritos e por sua
oração hoje. Contemplam a Deus, louvam-no e não deixam de velar por aqueles que
deixaram na terra. Entrando "na alegria" do Mestre, eles foram "postos sobre o
muito". Sua intercessão é o mais alto serviço que prestam ao plano de Deus.
Podemos e devemos pedir-lhes que intercedam por nós e pelo mundo
inteiro.
3 Intercessão de Cristo
§
739 Por ser o Espírito Santo a unção de Cristo, é
Cristo, a Cabeça do Corpo, que o difunde em seus membros, para alimentá-los,
curá-los, organizá-los em suas funções mútuas, vivificá-los, enviá-los a
testemunhar, associá-los, à sua oferta ao Pai e à sua intercessão pelo mundo
inteiro. É pelos sacramentos da Igreja que Cristo comunica aos membros de seu
Corpo o seu Espírito Santo e Santificador (a ser tratado na segunda parte do
Catecismo).
§
1341 "FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM"
O mandamento de Jesus de repetir seus gestos e suas palavras "até que ele
volte" não pede somente que se recorde de Jesus e do que ele fez. Visa á
celebração litúrgica, pelos apóstolos e seus sucessores, do memorial de Cristo,
de sua vida, de sua Morte, de sua Ressurreição e de sua intercessão junto ao
Pai.
§
1361 A eucaristia é também o sacrifício de louvor por
meio do qual a Igreja canta a glória de Deus em toda a criação. Este sacrifício
de louvor só é possível através de Cristo: Ele une os fiéis à sua pessoa, ao seu
louvor e à sua intercessão, de sorte que o sacrifício de louvor ao Pai é
oferecido por Cristo e com ele para ser aceito nele.
§
1368 A eucaristia é também o sacrifício da Igreja. A
Igreja, que é o corpo de Cristo, participa da oferta de sua Cabeça. Com Cristo,
ela mesma é oferecida inteira. Ela se une à sua intercessão junto ao Pai por
todos os homens. Na Eucaristia, o sacrifício de Cristo se torna também o
sacrifício dos membros de seu Corpo. A vida dos fiéis, seu louvor, seu
sofrimento, sua oração, seu trabalho são unidos aos de Cristo e à sua oferenda
total, e adquirem assim um valor novo. O sacrifício de Cristo, presente sobre o
altar, dá a todas as gerações de cristãos a possibilidade de estarem unidos à
sua oferta. Nas catacumbas, a Igreja é muitas vezes representada como uma mulher
em oração, com os braços largamente abertos em atitude de orante. Como Cristo
que estendeu os braços na cruz, ela se oferece e intercede por todos os homens,
por meio dele, com ele e nele.
§
1370 À oferenda de Cristo unem-se não somente os
membros que estão ainda na terra, mas também os que já estão na glória do céu: é
em comunhão com a santíssima Virgem Maria e fazendo memória dela, assim como de
todos os santos e santas, que a Igreja oferece o Sacrifício Eucarístico. Na
Eucaristia, a Igreja, com Maria, está como que ao pé da cruz, unida à oferta e à
intercessão de Cristo.
§
2606 Todas as misérias da humanidade de todos os
tempos, escrava do pecado e da morte, todos os pedidos e intercessões história
da salvação estão recolhidos neste Grito do Verbo encarnado. Eis que o Pai os
acolhe e, indo além de todas as esperanças, ouve-os, ressuscitando seu Filho.
Dessa forma se realiza e se consuma o evento da oração na Economia da criação e
da salvação. Sua chave de interpretação nos é dada pelo Saltério em Cristo. E no
Hoje da Ressurreição que o Pai diz: "Tu és meu Filho, eu hoje te gerei. Pede, e
eu te darei as nações como herança, os confins da terra como propriedade!"
A Epístola aos Hebreus exprime em termos dramáticos como a
oração de Jesus opera a vitória da salvação. "É ele que, nos dias de sua vida
terrestre, apresentou pedidos e súplicas, com veemente clamor e lágrimas, àquele
que o podia salvar da morte; e foi atendido por causa de sua submissão. E,
embora fosse Filho, aprendeu, contudo, a obediência pelo sofrimento; e, levado à
perfeição, se tomou para todos os que lhe obedecem princípio de salvação eterna"
(1 Hb 5,7-9)
4 Intercessão dos anjos
§
336 Desde o início até a morte, a vida humana é cercada
por sua proteção e por sua intercessão. "Cada fiel é ladeado por um anjo como
protetor e pastor para conduzi-lo à vida." Ainda aqui na terra, a vida cristã
participa na fé da sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens, unidos em
Deus.
5 Intercessão dos religiosos
§
2687 Muitos religiosos consagraram toda a vida à
oração. Desde o deserto do Egito, eremitas, monges e monjas consagraram seu
tempo ao louvor de Deus e à intercessão por seu povo. A vida consagrada não se
mantém e não se propaga sem a oração; esta é uma das fontes vivas da
contemplação e da vida espiritual na Igreja.
.6 Intercessão dos santos
§
956 A intercessão dos santos. "Pelo fato de os
habitantes do Céu estarem unidos mais intimamente com Cristo, consolidam com
mais firmeza na santidade toda a Igreja. Eles não deixam de interceder por nós
ao Pai, apresentando os méritos que alcançaram na terra pelo único mediador de
Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por conseguinte, pela fraterna solicitude
deles, nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio": Não choreis! Ser-vos-ei
mais útil após a minha morte e ajudar-vos-ei mais eficazmente do que durante a
minha vida.
§
1434 As múltiplas formas da penitência na vida cristã A
penitência interior do cristão pode ter expressões bem variadas. A escritura e
os padres insistem principalmente em três formas: o jejum, a oração e a esmola,
que exprimem a conversão com relação a si mesmo, a Deus e aos outros. Ao lado da
purificação radical operada pelo batismo ou pelo martírio, citam, como meio de
obter o perdão dos pecados, os esforços empreendidos para reconciliar-se com o
próximo, as lágrimas de penitência, a preocupação com a salvação do próximo, a
intercessão dos santos e a prática da caridade, "que cobre uma multidão de
pecados" (1Pd 4,8).
§
2156 O nome cristão O
sacramento do Batismo é conferido "em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo"
(Mt 28,19). No Batismo, o nome do Senhor santifica o homem, e o cristão recebe
seu próprio nome na Igreja. Este pode ser o de um santo, isto é, de um discípulo
que viveu uma vida de fidelidade exemplar a seu Senhor. O "nome de Batismo" pode
também exprimir um mistério cristão ou uma virtude cristã. "Cuidem os pais, os
padrinhos e o pároco para que não se imponham nomes alheios ao senso
cristão."
§
2683 GUIAS PARA A ORAÇÃO Uma nuvem
de testemunhas As testemunhas que nos precederam no Reino, especialmente
as que a Igreja reconhece como "santos", participam da tradição viva da oração
pelo exemplo modelar de sua vida, pela transmissão de seus escritos e por sua
oração hoje. Contemplam a Deus, louvam-no e não deixam de velar por aqueles que
deixaram na terra. Entrando "na alegria" do Mestre, eles foram "postos sobre o
muito". Sua intercessão é o mais alto serviço que prestam ao plano de Deus.
Podemos e devemos pedir-lhes que intercedam por nós e pelo mundo inteiro
.7 Intercessão no Antigo Testamento
§210 "DEUS DE TERNURA E DE COMPAIXÃO"
Depois do pecado de Israel, que se desviou de Deus para adorar o bezerro
de ouro, Deus ouve a intercessão de Moisés e aceita caminhar no meio de um povo
infiel, manifestando, assim o seu amor. A Moisés, que pede para ver sua glória,
Deus responde: "Farei passar diante de ti toda a minha beleza e diante de ti
pronunciarei o nome de Iahweh" (Ex 33,18-19). E o Senhor passa diante de Moisés
e proclama: "Iahweh, Iahweh, Deus de ternura e de compaixão, lento para a cólera
e rico em amor e fidelidade" (Ex 34,6). Moisés confessa então que o Senhor é um
Deus que perdoa.
§
2574 Moisés e a oração do
mediador Logo que começa a se realizar a Promessa (a Páscoa, o Êxodo, a
entrega da Lei e a conclusão da Aliança), a oração de Moisés é a figura
surpreendente da oração de intercessão que se realizará no "único Mediador entre
Deus e os homens, Cristo Jesus" (1 Tm 2,5).
§
2577 Dessa intimidade com o Deus fiel, lento para a
cólera e cheio de amor, Moisés tirou a força e a tenacidade de sua intercessão.
Não ora por si, mas pelo povo que Deus adquiriu. Já durante o combate com os
amalecitas, ou para obter a cura de Míriam, Moisés intercede. Mas é sobretudo
depois da apostasia do povo que "ele se posta na brecha", diante de Deus (Sl
106,23), para salvar o povo. Os argumentos de si oração (a intercessão também é
um combate misterioso) inspirarão a audácia dos grandes orantes do povo judeu e
da Igreja: Deus é amor, por isso é justo e fiel; não se pode contradizer, deve
lembrar-se de suas ações maravilhosas, sua Glória está em jogo, não pode
abandonar o povo que traz seu nome.
§
2578 Davi e a oração do rei
A oração do povo de Deus florescerá à sombra da Casa de Deus, da Arca da Aliança
e, mais tarde, do Templo. São principalmente os guias do povo os pastores e os
profetas - que o ensinarão a orar. Samuel, menino, teve de aprender de sua mãe
Ana como "se portar diante do Senhor", e do sacerdote Eli, como ouvir Sua
Palavra: "Fala, Senhor, que teu servo ouve" (1Sm 3,9-10). Mais tarde, também ele
conhecerá o preço e o peso da intercessão: "Quanto a mim, longe de mim esteja
que eu venha a pecar contra o Senhor, deixando de orar por vós e de vos mostrar
o bem e o reto caminho" (1Sm 12,23).
§
2584 No "face a face" com Deus, os profetas haurem luz
e força para sua missão. Sua oração não é uma fuga do mundo infiel, mas uma
escuta da Palavra de Deus, às vezes um debate ou uma queixa, sempre uma
intercessão que aguarda e prepara a intervenção do Deus salvador, Senhor da
história.
8 Intercessão pelos defuntos
§
958 A comunhão com os falecidos. "Reconhecendo
cabalmente esta comunhão de todo o corpo místico de Jesus Cristo, a Igreja
terrestre, desde os tempos primevos da religião cristã, venerou com grande
piedade a memória dos defuntos (...) e, `já que é um pensamento santo e salutar
rezar pelos defuntos para que sejam perdoados de seus pecados' (2Mc 12,46),
também ofereceu sufrágios em favor deles." Nossa oração por eles pode não
somente ajudá-los, mas também tornar eficaz sua intercessão por nos.
9 Oração de intercessão
§
1096 Liturgia judaica e liturgia cristã. Um
conhecimento mais aprimorado da fé e da vida religiosa do povo judaico, tais
como são professadas e vividas ainda hoje, pode ajudar a compreender melhor
certos aspectos da liturgia cristã. Para os judeus e para os cristãos, a Sagrada
Escritura é uma parte essencial de suas liturgias: para a proclamação da Palavra
de Deus, a resposta a esta palavra, a oração de louvor e de intercessão pelos
vivos e pelos mortos, o recurso à misericórdia divina. A Liturgia da palavra, em
sua estrutura própria, tem sua origem na oração judaica. A Oração das horas, bem
como outros textos e formulários litúrgicos, tem seus paralelos na oração
judaica, o mesmo acontecendo com as próprias fórmulas de nossas orações mais
veneráveis, entre elas o Pai-Nosso. Também as orações eucarísticas inspiram-se
em modelos da tradição judaica. As relações entre liturgia judaica e liturgia
cristã mas também a diferença de seus conteúdos são particularmente visíveis nas
grandes festas do ano litúrgico, como a Páscoa. Cristãos e judeus celebram a
Páscoa; Páscoa da história, orientada para o futuro, entre os judeus; Páscoa
realizada na morte e na Ressurreição de Cristo, entre os cristãos, ainda que
sempre à espera da consumação definitiva.
§
1354 Na anamnese que segue, a Igreja faz memória da
Paixão, da Ressurreição e da volta gloriosa de Cristo Jesus; ela apresenta ao
Pai a oferenda de seu Filho que nos reconcilia com ele.
Nas intercessões, a Igreja exprime que a Eucaristia é celebrada
em comunhão com toda a Igreja do céu e da terra, dos vivos e dos falecidos, e na
comunhão com os pastores da Igreja, o Papa, o Bispo da diocese, seu presbitério
e seus diáconos, e todos os Bispos do mundo inteiro com suas
igrejas.§1354
§
1509 "Curai os enfermos!" (Mt 10,8). A Igreja recebeu
esta missão do Senhor e esforça-se por cumpri-la tanto pelos cuidados aos
doentes como pela oração de intercessão com que os acompanha. Ela crê na
presença vivificante de Cristo, médico da alma e do corpo. Esta presença age
particularmente por intermédio dos sacramentos e, de modo especial, pela
Eucaristia, pão que dá vida eterna a cujo liame com a saúde corporal São Paulo
alude.
§
2634 A oração de intercessão
A intercessão é uma oração de pedido que nos conforma de perto com a oração de
Jesus. Ele é o único Intercessor junto do Pai em favor de todos os homens, dos
pecadores, sobretudo. Ele é "capaz de salvar de modo definitivo aqueles que por
meio dele se aproximam de Deus, visto que Ele vive para sempre para interceder
por eles" (Hb 7,25). O próprio Espírito Santo "intercede por nós... pois é
segundo Deus que ele intercede pelos santos" (Rm 8,26-27).
§
2635 Interceder, pedir em favor de outro, desde Abraão,
é próprio de um coração que está em consonância com a misericórdia de Deus. No
tempo da Igreja, a intercessão cristã participa da de Cristo; é a expressão da
comunhão dos santos. Na intercessão, aquele que ora "não procura seus próprios
interesses, mas pensa sobretudo nos dos outros" (Fl 2,4) e reza por aqueles que
lhe fazem mal.
§
2636 As primeiras comunidades cristãs viveram
intensamente forma de partilha. O Apóstolo Paulo as faz participar assim de seu
ministério do Evangelho, mas intercede também por elas. A intercessão dos
cristãos não conhece fronteiras: "Por todos os homens, pelos que detêm a
autoridade" (1 Tm 2,1), pelos que perseguem pela salvação daqueles que recusam o
Evangelho.
§
2734 A confiança filial A
confiança filial é experimentada - e se prova - na tribulação. A dificuldade
principal se refere à oração de súplica por si ou pelos outros, na intercessão.
Alguns deixam até de orar porque, pensam eles, seu pedido não é ouvido. Aqui
surgem duas questões: por que pensamos que nosso pedido não foi ouvido? De que
maneira é atendida, ou é "eficaz", nossa oração?
§
2770 Na Liturgia Eucarística, a Oração do Senhor
aparece como a oração de toda a Igreja. Nela revela-se seu sentido pleno e sua
eficácia. Situada entre a Anáfora (Oração eucarística) e a Liturgia da comunhão,
ela recapitula por um lado todos os pedidos e intercessões expressos no
movimento da Epiclese e, por outro, bate à porta do Festim do Reino que a
Comunhão sacramental vai antecipar.
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