jueves, 19 de mayo de 2011

Acordo ortográfico-Curso Online: (com certificado)

Autor(a) do Curso: Adilson Luiz Pereira de Oliveira


Capítulos deste curso:
  1. Acordo Ortográfico Mudanças no Português do Brasil Desconhecer a língua pátria é vergonhoso;desrespeitá-la é afrontoso. O princípio da nacionalidade, do civismo e da própria cidadania começa com o respeito à língua pátria. Ame-a, cultive-a quanto puder! (Adilson L. P. Oliveira) Pós-graduado em Linguística - UFPB
  2. Alfabeto O alfabeto era formado por 23 letras, mais as letras chamadas de ‘especiais’ k,w,y. Nova regra: O alfabeto é formado por 26 letras, as letras k,w,y fazem parte do alfabeto. São usadas em siglas, símbolos, nomes próprios e seus derivados.
  3. Trema O trema é eliminado em palavras portuguesas e aportuguesadas. agüentar – aguentar cinqüenta – cinquenta freqüência – frequência argüição – arguição pingüim - pinguim
  4. Observação *O trema permanece em nomes próprios estrangeiros e seus derivados: Müller, mülleriano, hübneriano.
  5. Acentuação *Não se acentuam mais os ditongos abertos –ei e –oi nas palavras paroxítonas. assembléia – assembleia jibóia – jiboia heróico – heroico colméia – colmeia hebréia - hebreia
  6. Observação *Nas palavras oxítonas e nos monossílabos tônicos de som aberto o acento nos ditongos -éi e -ói permanece. herói, constrói, dói, anéis, papéis, anzóis. *O acento no ditongo aberto –éu permanece: chapéu, véu, céu, ilhéu. * Não se acentua o hiato –oo. vôo - voo, enjôo – enjoo, abençôo – abençoo. * Não se acentua o hiato –ee dos verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados(3ª p.pl.). crêem – creem, lêem – leem, dêem - deem
  7. Acento diferencial nas palavras homógrafas *O acento diferencial saíra de uso, passando-se a escrever as homográfas sem nenhuma diferenciação gráfica. pára – para, pêra – pera, pólo – polo.
  8. *Não se acentua o –u tônico nas formas verbais rizôtonicas (acento na raiz), quando precedido de –g ou –q e seguido de –e ou –i (grupos que/qui e gue/gui). argúi – argui, apazigúe- apazigue, obliqúe-oblique, enxagúe – enxague. *Não se acentuam o –i e –u tônicos das palavras paroxítonas quando precedidas de ditongo. feiúra- feiura, cheiínho- cheiinho, boiúna – boiuna.
  9. Uso do hífen *Não se emprega o hífen nos compostos em que o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s devendo essas consoantes se duplicarem. Ante-sala - antessala auto – retrato – autorretrato anti-social – antissocial contra-senso – contrassenso ultra-sonografia – ultrassonografia semi-real – semirrenal semi-sintético – semissintético supra-renal – suprarrenal
  10. Observação *O uso do hífen permanece nos compostos em que os prefixos super , hiper, inter, terminados em –r, aparecem combinados com elementos também iniciados por –r: hiper-rancoroso, hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado,inter-racial, inter-regional, inter-relação,super-racional etc.
  11. *Não se emprega o hífen nos compostos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente. Auto-afirmação – autoafirmação auto-ajuda – autoajuda auto-escola – autoescola contra-indicação – contraindicação infra-estrutura – infraestrutura neo-imperalista – neoimperalista intra-uterino – intrauterino semi-automático - semiautomático
  12. Observações * Esta nova regra normatiza os casos do uso do hífen entre vogais diferentes,como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: antiaéreo, antiamericanismo, coeducação,agroindustrial, socioeconômico etc. * O uso do hífen permanece nos compostos com prefixo em que o segundo elemento começa por -h : ante-hipófise, anti-herói, anti-higiênico,anti-hemorrágico,extra-humano, semi-herbáceo, super-homem, supra-hepático etc.
  13. *Emprega-se o hífen nos compostos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal ou e o segundo elemento começa por vogal igual. Antiibérico – anti-ibérico antiinflamatório – anti-inflamatório microônibus – micro-ônibus microorgânico – micro-orgânico microondas – micro-ondas *Estes compostos, anteriormente grafados em uma única palavra, escrevem-se agora com hífen por força da regra anterior.
  14. *Esta regra normatiza todos os casos do uso do hífen entre vogais iguais, como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: auto-observação, contra-argumentação, contra-almirante, eletro-ótica, extra-atmosférico, semi-interno, semi-integral, ultra-apressado etc. *No caso do prefixo co- , em geral, não se usa o hífen, mesmo que o segundo elemento comece pela vogal o : cooperação, coordenar.
  15. *Não se emprega o hífen em certos compostos em que se perdeu, em certa medida, a noção de composição. manda-chuva – mandachuva, pára-quedas – paraquedas, pára-quedista – paraquedista, pára-lama - paralama, pára-brisa – parabrisa, pára-choque – parachoque, pára-vento – paravento etc. *
  16. *O uso do hífen permanece nas palavras compostas que não contêm um elemento de ligação e constituem uma unidade sintagmática e semântica, mantendo acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro,médico-cirurgião, conta-gotas, guarda-chuva,segunda-feira,tenente-coronel,beija-flor,couve-flor, erva-doce,bem-te-vi, mal-me-quer etc.

2 comentarios:

  1. Apresentação: Acordo ortográfico

    O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa de 1990 é um tratado internacional firmado em 1990 que tem por objectivo criar uma ortografia unificada para o português, a ser usada por todos os países de língua oficial portuguesa. Foi assinado por representantes oficiais de Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal e São Tomé e Príncipe em Lisboa, em 16 de Dezembro de 1990. Depois de obter a sua independência, Timor-Leste aderiu ao Acordo em 2004. O processo negocial que resultou no Acordo contou com a presença de uma delegação de observadores da Galiza. Índice * 1 Aspectos gerais * 2 Antecedentes * 3 Historial do processo o 3.1 Intervenientes o 3.2 Acordo e protocolos modificativos o 3.3 Vocabulário comum * 4 Teor o 4.1 Bases o 4.2 Nota explicativa * 5 Principais alterações o 5.1 Mudanças no Brasil o 5.2 Mudanças nos restantes países lusófonos o 5.3 Mudanças em todos os países lusófonos * 6 Argumentos a favor do Acordo o 6.1 Insustentabilidade da situação presente o 6.2 Assegurar a unidade da língua o 6.3 Simplificação da escrita o 6.4 Difusão internacional do português o 6.5 Inevitabilidade da sua aplicação * 7 Argumentos contra o Acordo o 7.1 Necessidade e custo da proposta o 7.2 Projecção internacional e abrasileiramento da língua o 7.3 Possibilidade de múltiplas grafias (facultatividades) o 7.4 Interesses políticos * 8 Situação nos países e regiões lusófonos o 8.1 Angola o 8.2 Brasil o 8.3 Cabo Verde o 8.4 Galiza o 8.5 Guiné-Bissau o 8.6 Macau o 8.7 Moçambique o 8.8 Portugal o 8.9 São Tomé e Príncipe o 8.10 Timor-Leste * 9 Referências * 10 Bibliografia * 11 Ver também * 12 Ligações externas

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